O ideal no casamento é que a mulher seja cega e o homem surdo.
Sócrates
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX -
Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico
(procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910
- Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para
estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas
publicações oficiais e no ensino.
1911
- Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar
a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao
Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 -
Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal,
que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua
portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945
- O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi
ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela
ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975
- A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras
elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986
- O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete
países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi
apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa.
1990
- A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma
Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas
academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O
documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia
1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de
ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004
- Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil),
para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a
ratificação de todos os membros.
Reforma Ortográfica
Reforma Ortográfica

Não
é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma.
Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de
ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais
e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais
tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países
lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em
1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a
passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu
em 1945.
Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Positivos
O
Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica
entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa.
Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de
intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e
ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:
- redução dos custos de produção e adaptação de livros;
- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
- simplificação de algumas regras ortográficas.
Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Negativos
- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;
- Surgimento de dúvidas;
- Adaptação de documentos e publicações.
Período de Adaptação

Mesmo
entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até
dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as
duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos
exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios
escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No
Brasil, apenas 0,5%.
Atualização dos Livros Didáticos

De
acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino
Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve
ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio,
respectivamente, em 2011 e 2012.
Reforma na Escrita

Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica.
Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua
falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças
ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Diferença entre notícia e reportagem
A reportagem
A
reportagem é uma narrativa longa que resulta de um processo de
investigação e documentação intenso (por vezes tem por base uma
notícia).
O
repórter desenvolve de forma detalhada um determinado tema, deixando,
normalmente, transparecer a sua interpretação pessoal dos factos.
A reportagem é frequentemente acompanhada de fotografias e testemunhos que reforçam o seu carácter documental.
É
redigida num estilo cuidado, mas acessível. A transmissão de informação
deve ser feita de uma forma detalhada e objectiva daí que exija do
repórter poder de selecção e organização dos dados recolhidos e uma
perspicaz interpretação dos factos.
A reportagem pode ser divulgada na imprensa na televisão ou na rádio.
É
um género jornalístico tendencialmente longo e, por isso, necessita de
recorrer a determinados mecanismos, que o tornem apelativo.
As reportagens televisivas usam recursos multimédia variados como a imagem e o som, pelo que se tornam facilmente apelativas.
As reportagens de imprensa, recorrem a técnicas gráficas e textuais tais como o lead que apresenta o assunto a desenvolver e resume as informações essenciais da reportagem; o corpo que desenvolve os acontecimentos, incluindo comentários do jornalista e pequenas entrevistas; o subtítulo
que centra a atenção do leitor sobre aspectos particulares relevantes
(no desenvolvimento aparecem, muitas vezes, subtítulos que facilitam a
leitura e antecedem cada uma das partes fundamentais da reportagem); as
fotografias que funcionam como complementos da informação (elementos de apoio à informação escrita).
A reportagem é um texto jornalístico redigido num registo de língua corrente, porque se dirige a um público vasto e heterogéneo.
O
seu discurso é essencialmente objectivo, se bem que perpassado por
marcas de subjectividade quando o repórter transmite a sua
interpretação dos factos.
Centra-se
sobre uma acção, um acontecimento ou uma personalidade que não o
repórter, e, por isso, utiliza a terceira pessoa gramatical.
A função da linguagem predominante é a informativa, já que o seu objectivo central é a transmissão de informação.
A informação veiculada é aprofundada, já que desenvolve um tema de grande interesse.
A notícia
A
notícia caracteriza-se por ser uma narrativa breve, eminentemente
informativa, de um acontecimento real e actual com interesse para um
público vasto.
Destinada
à difusão pelos vários meios de comunicação social, esta narrativa deve
ser apelativa e eficaz. Cabe ao seu redactor o enquadramento dos factos
e a percepção rigorosa daquilo que é essencial, sem nunca esquecer
certas regras de codificação, como o uso de vocabulário claro, simples
e objectivo.
Na
notícia predomina o modo indicativo, porque este modo exprime
acontecimentos ou estados reais. Os modos conjuntivo e condicional não
são tão utilizados, já que encaram o facto expresso pelo verbo como
algo incerto ou eventual, inspirando dúvida no leitor.
Outras características de morfologia e sintaxe da notícia:
- frases curtas, pouco complexas e de tipo declarativo;
- nível de língua corrente;
- função informativa da linguagem;
- disposição da informação essencial no início da frase;
-
utilização frequente de nomes e de verbos de acção e movimento em
detrimento de adjectivos, principalmente dos valorativos (que emitem
juízos de valor).
Estrutura da notícia
Titulagem
Antetítulo - indica o assunto geral. Nem sempre está presente nas notícias.
Título - dá conta do facto principal. Deve ser curto (não deve conter mais de dez palavras) e atractivo.
Subtítulo - refere aspectos particulares relevantes. Nem sempre está presente nas notícias.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Comunicação
As comunicações são o centro gravitacional de
todas as atividades humanas. Literalmente nada acontece sem que haja prévia
comunicação.
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